Operação Feira Quer Silêncio passa por ajustes para se adequar ao Bahia Pela Paz

A Operação Feira Quer Silêncio passou por um processo de redirecionamento e desde o último final de semana está acontecendo sob a diretriz do Programa Bahia Pela Paz, onde o Estado e a Prefeitura Municipal trabalham em ações para a prevenção e redução da violência em todos os sentidos. Desta maneira a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que tem como titular o secretário Augustinho Fróes da Mota, deu início a uma nova fase da operação em parceria com o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) sob o comando do coronel Antônio Lopes.

As ações de prevenção à violência acontecem de forma integrada entre as secretarias de Estado, o poder legislativo e os órgãos do Sistema de Justiça. Antes de dar início aos projetos nas comunidades, foi realizado um mapeamento para conhecimento dos trabalhos comunitários de cada localidade e dos desafios de cada território. Uma avaliação de impacto dos Coletivos Bahia pela Paz também foi realizada em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Até então, a Operação Feira Quer Silêncio   (foto), cuja finalidade é prevenir e combater a poluição sonora em Feira de Santana, era desenvolvido pela Secretaria  Municipal  de Meio Ambiente e Recursos Naturais com apoio da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), Secretaria de Transportes e Trânsito, 155ª e 156ª Companhias de Polícia Militar, Guarda Municipal e Secretaria de Comunicação Social. Porém, com inclusão do município na etapa inicial do Programa Bahia Pela Paz, a Operação está passando por uma readequação.

 “Nós tivemos uma reunião no CPRL justamente para alinhar este trabalho que acontecerá de forma conjunta com a Polícia Militar. Essa reorganização consiste em atuar de forma mais específica em bairros, onde existe uma incidência maior de violência, pois nessas áreas de acordo com os estudos feitos pela própria Polícia Militar, a poluição sonora tem interligação com a questão de criminalidade”, explicou o secretário. “Nesse sentido existe um mapeamento desses locais e desde o último final de semana, já estamos atuando de forma conjunta, aplicando as leis municipais relacionadas à poluição sonora: com os decibelímetros verificamos a situação do som e o que não estiver enquadrado na lei, vamos apreendendo as aparelhagens, enquanto a PM faz o trabalho que compete a ela”, complementou

No que tange ao complemento da operação, Augustinho Fróes da Mota disse que não houveram mudanças significativas. “A aparelhagem apreendida é apresentada na Delegacia, onde é lavrada a ocorrência policial e em seguida o equipamento é encaminhado para o depósito de nossa responsabilidade e fica à disposição da Justiça. Nós somos o fiel depositário, onde o equipamento fica sob nossa guarda e a sua destinação será determinada pelo Poder Judiciário”, informou.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Secom PMFS

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