Início » AVALIANDO O CARNAVAL DE 2025: “Pobreza e inadimplência musical”, afirma comentarista que trabalhou na cobertura

AVALIANDO O CARNAVAL DE 2025: “Pobreza e inadimplência musical”, afirma comentarista que trabalhou na cobertura

0 comentários

O Carnaval de Salvador de 2025 foi repleto de animação, alegria contagiante nas ruas e uma grandiosa celebração dos 40 anos da Axé Music. Entre os momentos mais marcantes e esperados pelos foliões foi a escolha da música do Carnaval, que neste ano se destaque ‘Energia de Gostosa’, de Ivete Sangalo.

O professor e radialista Edilson Veloso, em entrevista ao programa Dia a Dia News, falou sobre o carnaval de Salvador de 2025. Veloso destacou pontos importantes como: música do carnaval, comportamento dos artistas e pontualidade nas saídas das atrações.

Veloso descreveu o carnaval como uma grande festa, com a presença de muitas pessoas nas ruas e avenidas.

Em relação à música do carnaval de 2025, o professor a classificou como uma “pobreza e inadimplência musical”, afirmando que apenas a cantora Daniela Mercury havia feito uma música voltada para o carnaval: “Tem muito besterol, a cantora Ivete Sangalo nunca mais gravou nada que chamasse atenção. Fora as bandas de pagode, que nada mais que introduziram a pornofonia. Eu não posso considerar isso música de carnaval. Música de carnaval tem que ter citação momesca, tem que ter a célula rítmica da batida do samba reggae, oriundo da Bahia, tão bem criado por Neguinho do Samba. Então eu considero uma inadimplência musical”, disse.

Acerca do comportamento dos artistas, Veloso criticou a conduta do cantor Igor Kannário, classificando o comportamento do artista como “destempero”, onde o público gasta dinheiro para ver um cantor que só fala bobagens e besteirol: “Desacatar uma instituição bicentenária, respeitada como é a Polícia Militar. Fico me perguntando por que ninguém toma providência em relação a isso. Fica parecendo que o poder público tem medo de Igor Kannário. Ele chegou no Campo Grande, começou a cantar, parou o show, arranjou um problema com a Polícia Militar e abandonou o trio, o show, alegando que a Polícia Militar estava promovendo violência”, explicou Veloso.

Sobre a pontualidade dos artistas, Edilson ressaltou que o carnaval é uma festa de grande dimensão e que imprevistos sempre acontecem. “É um trio que quebra, problema com som. Por exemplo, no circuito Barra-Ondina, o trio de Bel ficou preso por causa de um coqueiro. Então, atrasos acontecem, mas isso não tira o brilho da festa”, finalizou.

Em relação ao que se pode trazer do Carnaval para a Micareta de Feira de Santana, Veloso respondeu: ‘Quem deve responder é a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. O que eu posso dizer, é que pelo menos eu, não vi nenhum preposto, secretário, chefe de gabinete, nem diretor de eventos, não vi ninguém. Será que custa tanto vir a Salvador, como fazia Edson Borges? Poderia estar no circuito fazendo observações, aprendendo algo, haja vista que o secretário, por exemplo, é neófito na pasta. Então, ele poderia estar aqui vivenciando para tentar ver algo que possa ser levado para a Micareta de Feira de Santana.”

Veloso trabalhou na cobertura do carnaval, transmitindo pela Rádio Princesa Fm de Feira de Santana, possui uma larga experiência como analista musical e eventos.

Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações de Miro Nascimento. Foto: Divulgação

Todos os Direitos Reservados. Produzido por  Alcance Marketing Digital