Na noite desta terça-feira (11), aconteceu a Assembleia Sicredi 2025, no Cajueiro Convenções, em Feira de Santana, um encontro anual onde os principais acontecimentos da cooperativa são atualizados para os seus associados e decisões importantes são tomadas de forma democrática e transparente.
O Sicredi é a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil, que oferece serviços como conta corrente, crédito, seguros, investimentos e previdência. A cooperativa nasceu no setor agropecuário no Centro-Sul do país, com sede em Dourados (MS), mas desde 2007 passou a atender também pessoas físicas e jurídicas fora do agro.
No Mato Grosso do Sul, a cooperativa possui 38 agências; na Bahia, são 5 ao todo, incluindo Salvador, que conta com duas agências.
Em Feira de Santana, o Sicredi chegou há um ano e meio e teve uma nova agência inaugurada em setembro de 2024, contando com cerca de 3 mil associados, com potencial para mais.
“Nesse pouco tempo, os números estão excelentes, mas pelo tamanho da cidade, ainda estamos muito pequenos”, afirmou Sadi Masieiro, o vice-presidente Centro-Sul MS/BA, em entrevista para o Dia a Dia News.
Segundo o vice-presidente, em Feira de Santana o mercado de crédito foi descoberto gradualmente, respeitando a estrutura existente e pode crescer ainda mais a depender da aceitação da população.
Em cifras, o Sicredi apresenta, na cidade, mais de R$ 2 bilhões em crédito e depósitos, com potencial de crescimento significativo.
Diante do pioneirismo da instituição no país, o desconhecimento e a desconfiança do cliente sobre cooperativas são os dois maiores desafios, porém “o Sicredi é monitorado pelo Banco Central, como outros bancos são, e possui garantias como FGCOOPE, uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria”, salientou Masieiro.
Ele destacou também que “a divulgação entre associados é crucial para o sucesso da cooperativa, já que seus testemunhos são mais eficazes que explicações formais”.
Sadi ressaltou que diferente dos bancos tradicionais, na cooperativa o lucro gerado é reinvestido na própria comunidade ao contrário dos que enviam lucros para acionistas externos, uma vez que o sistema “ é comprometido com o desenvolvimento sustentável e com a participação comunitária”.
Isso acontece porque no cooperativismo, existe um modelo de organização econômica que valoriza a ajuda mútua, cooperando com instituições necessitadas “como Hospital do Câncer, asilos e APAEs, pois é preciso ser inteligente economicamente para ser justo socialmente”, finalizou o vice-presidente.
Escrita: estagiária Letícia Linhares Fonte: Miro Nascimento Foto: Divulgação