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SAMU em Feira de Santana: ” temos 6 avançadas e 2 básicas”, mas o que acontece quando a ambulância não chega ao local solicitado; entenda

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Reclamações sobre a falta de ambulâncias do SAMU na cidade de Feira de Santana é uma realidade ainda muito comum. Para o Dia a Dia News, Idio de Almeida Júnior contou que viveu momentos de angústia por não conseguir atendimento do serviço móvel de urgência para a sua irmã, envolvida num acidente de trânsito. Segundo ele, o contato com a central do serviço foi feito, contudo a informação recebida foi de que” não havia ambulância na região”.

Para apresentar essa situação e buscar um posicionamento favorável à sociedade feirense, a reportagem do Dia a Dia News conversou com Rodrigo Matos, secretário de Saúde do município. Sobre o assunto, Rodrigo afirmou que “ao assumir a gestão, o SAMU contava com duas ambulâncias básicas. Com um trabalho focado em consertos e ajustes operacionais, o número saltou para seis ambulâncias avançadas somadas às outras duas básicas”.

Esse aumento no número de ambulâncias “reforça a eficácia das medidas tomadas pela gestão para o SAMU, que é uma rede pré-hospitalar ” voltada para o atendimento de emergências a qualquer momento. Porém, quando um cidadão entra em contato com a central, e não consegue ter uma ambulância enviada para o local de necessidade “é porque a ambulância não está disponível no momento”, explicou Rodrigo Matos.

Outra realidade apontada pelo secretário foi a regionalização do SAMU. Isso quer dizer que para além dos limites de Feira de Santana, as ambulâncias atendem a municípios vizinhos, como Tanquinho e Antônio Cardoso. Sobre isso, ele destacou a importância de as emergências serem tratadas localmente, uma vez que essa colaboração intermunicipal oferecida por Feira gera “uma sobrecarga dentro das nossas unidades de saúde”. A ideia é estruturar a assistência médica nas cidades próximas, evitando sobrecarga no sistema feirense.

Quando perguntado sobre a central de atendimento do SAMU, como um outro ‘problema’ a ser solucionado, o secretário afirmou que “tanto a comunicação quanto as instalações (prediais) são antigas, desde o ano de 2004, por isso não atendem mais às demandas contemporâneas”.

Para resolver essa situação, Matos ressaltou a existência de um projeto para requalificar a infraestrutura, pois reconhece a necessidade de melhorias no ambiente de trabalho dos colaboradores do SAMU, no entanto, ele também explicou que esses processos levam tempo devido a questões legais e burocráticas.

Fonte: Miro Nascimento, pela estagiária Letícia Linhares Foto: Divulgação

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