“Precisamos transformar a Micareta em um evento que gere renda”, afirma presidente do SICOMÉRCIO de Feira

Miro Nascimento, âncora do programa Dia a Dia News, em entrevista a Marco Silva, presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana (SICOMÉRCIO), durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23), para falar sobre a Micareta de Feira de Santana 2025, que acontece entre os dias 1º e 4 de maio.

Marco definiu Feira de Santana como um “ecossistema”, onde o comércio não atua de forma isolada, pois está integrado a serviços como educação, saúde, indústria, logística, além do comércio formal.

Afirmando que a micareta precisa evoluir, Marco declarou:

“Hoje, a festa gera um grande impacto na economia formal, especialmente para os vendedores da região. Precisamos resgatar a Micareta e aprender muito com o São João, que é uma festa que respeita nossa tradição, com comida e bebida típicas e atende aos nossos interesses.”

Ele ressaltou que o prefeito José Ronaldo teve pouco tempo para planejar a festa, mas, mesmo assim, conseguiu organizá-la de forma democrática. Marco fez um comparativo com o Carnaval de Salvador:

“O comércio responde de forma muito mais rápida ao Carnaval do que à Micareta. Em Salvador, o Carnaval movimenta cerca de R$ 4,5 bilhões na economia, considerando setores como hotelaria, alimentação, comércio formal, aplicativos todo um ecossistema em torno da festa. Feira de Santana precisa observar esse modelo”, afirmou.

Sobre os feriados antes e depois da Micareta, Marco considerou que se trata de um grande desafio, mas que, com antecedência, previsibilidade e segurança jurídica, todos os setores podem ser contemplados:

“O povo ama a Micareta, é uma festa nossa. Precisamos transformar esse amor em um evento que gere renda. E esse é o caminho que está sendo construído.”

Finalizando, ele destacou o impacto econômico local:

“As pessoas que trabalham na festa e ganham seu dinheiro ali, depois impulsionam o comércio. Isso porque o dinheiro fica aqui, em Feira de Santana. Se você usou um tênis ou sapato mais velho na rua, vai precisar comprar outro. O importante é entender que esse dinheiro circulando aquece a economia. E, para o próximo ano, já conseguimos enxergar a necessidade de um remodelamento da festa.”

Veja na íntegra essa entrevista:

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Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações de Miro Nascimento Foto: Divulgação

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