Secretário de Segurança da Bahia destaca queda nos crimes violentos e reforça combate às facções

“Não podemos ser permissivos com quem sai com a intenção de colocar uma arma na cara de outra pessoa, de um homem, de uma mulher, de uma criança, de um pai, uma pessoa que sai para matar e mata. Precisamos rever as leis para que sejam mais duras, com um processo mais rápido e mais sério.”

Marcelo Werner, Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, esteve na manhã desta sexta-feira (25) em Feira de Santana. Em coletiva de imprensa, o secretário falou sobre a gestão da sua secretaria em relação às delegacias do interior, que precisam de reformas.

“Ao longo desses dois anos e quatro meses, foram feitas mudanças significativas, com investimentos também significativos”, disse.

Werner afirmou que a segurança não se faz apenas com polícia e que, por esse motivo, contam com o apoio de outras ações e órgãos, como o Ministério Público, a Secretaria de Estado, a Educação, a Justiça, o CEPROM e a Secretaria de Política para as Mulheres.

“Neste ano, já tivemos uma redução de quase 10% nos crimes violentos. Sabemos que é um trabalho passo a passo. É lógico que gostaríamos de diminuir ainda mais, mas contamos, acima de tudo, com os investimentos programados, com o reforço dos efetivos que já chegaram e com o apoio crescente da população, que tem estado ao nosso lado”, afirmou.

Marcelo ressaltou que continuará o combate às facções no estado para reduzir os índices de criminalidade e promover a paz e a segurança na Bahia.

Sobre o sistema de justiça, o secretário disse:

“Primeiro, gostaria de destacar que, na Bahia, temos um ótimo relacionamento com todo o sistema de justiça e não poderia ser diferente: Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados. Todos entendem o papel que têm dentro do sistema de justiça, e nós respeitamos os preceitos legais e constitucionais.”

O secretário continuou:

“Eu, enquanto policial, respeito, tenho um juramento. Sou formado em Direito e entendo exatamente o papel de cada um. A provocação que tenho feito, de forma recorrente, é, em especial, para uma mudança legislativa. Minha provocação é direcionada ao Congresso: precisamos mudar a legislação do nosso país”, concluiu.

Werner finalizou afirmando:

“Não podemos ser permissivos com quem sai com a intenção de colocar uma arma na cara de outra pessoa, de um homem, de uma mulher, de uma criança, de um pai, uma pessoa que sai para matar e mata. Precisamos rever as leis para que sejam mais duras, com um processo mais rápido e mais sério.”

Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações coletiva de imprensa . Foto: Fernanda Martins

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