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MICARETA SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIA NA CENTRAL DE VALORIZAÇÃO E INCLUSÃO DOS CATADORES(AS) DE MATÉRIAIS RECICLÁVEIS

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A micareta está muito boa, muito suave, está maravilhoso. É minha primeira vez fazendo esse trabalho aqui, mas está sendo um trabalho muito maravilhoso, muito vantajoso e está sendo muito bom mesmo. Para nós, para nossa produção, para nosso desenvolvimento, para nossa descoberta, o nosso trabalho ser divulgado é muito bom, para mim está sendo muito ótimo, muito maravilhoso, sem falar na vantagem, que isso traz benefício, muito benefício para nós. Essa é uma afirmação da presidente da cooperativa dos Badameiros de Feira de Santana(COOBAFS).

Questionada como é para as pessoas chegarem até o ponto de  recebimento e deixarem material e como está sendo feito e qual é o fim também de que é dado, dona Ivonete Araújo da silva, afirma que está sendo feito um cadastro dos catadores, e sâo repassados os fardamentos.

“ E aí eles vão fazer a catação do material e passa pra gente, então a gente pesa e guarda o material e assim que eles passam o material a gente pesa e faz o pagamento pra eles.

Questionada se poderia revelar se poderia revelar qual é o valor do quilo das latinhas (aluminio) ela revela ser pago R$ 7.00 o quilo R$ 1.00 real por quilo o material plástico. O povo gosta de molhar a palavra na micareta e joga as latinhas ou seja, é uma quantidade considerável e com certeza é uma quantidade bem considerável, afirmou.

A sede da Cobafes fica na João do Durval, próximo ao Shopping

A reportagem do Dia a Dia News, que está presente na Micareta de Feira 2025,  também conversou com Joilson Santana, coordenador executivo do Centro de Arte e Meio Ambiente (CAMA). falou sobre o trabalho que está sendo desenvolvido pela central de valorização e inclusão dos catadores(as) de materiais recicláveis e a chegada dos catadores que foram associados ao projeto para realizar a coleta durante o período da festa.

 Fazendo uma avaliação como foi o primeiro dia da folia, Joilson afirma. “A ONG CAMA, junto com a Arte Mares, a COBAFES e a Rede Sol, está executando a segunda edição do projeto Micareta Sustentável Solidária, que só ontem desviou do aterro sanitário mais de 1,3 tonelada de materiais recicláveis. Ou seja, mais de 1.300 quilos de resíduos foram destinados à reciclagem por meio do trabalho de catadores e catadoras de materiais recicláveis, autônomos e autônomas, que foram atendidos aqui nesta central tanto na unidade localizada em frente à loja Trocão quanto na central da rua Caracas”, disse.

Em relação ao que tem sido repassado aos catadores de material reciclável, Santana destacou, “Todo catador e catadora de materiais recicláveis que chegou até ontem à  central recebeu um kit de proteção individual e uma mochila contendo fardamento, EPIs, bota, luvas, protetor solar e capa de chuva, essenciais para este período que estamos vivenciando e principalmente o fardamento para identificar esses trabalhadores e trabalhadoras”, salientou.

Ao todo, foram entregues 150 kits a catadores autônomos e mais 50 kits a catadores cooperativados. Com isso, o projeto conseguiu atender 200 catadores e catadoras de materiais recicláveis.

A CAMA é responsável pelo cadastramento dos trabalhadores autônomos que atuam durante a Micareta, mas que não integram associações ou cooperativas.

“São profissionais que trabalham de maneira individual, mas não podemos permitir que esses homens e mulheres fiquem desprovidos de qualquer proteção e é justamente isso que o projeto busca garantir”, relatou o coordenador.

Sobre a expectativa de coleta até o último dia da folia, o coordenador afirmou que a meta é superar a do ano passado, quando foram arrecadadas aproximadamente 6 toneladas de recicláveis.

“As três cooperativas envolvidas ,Rede Sol, COBAFES e Fermaris, já estabeleceram conexões com empresas recicladoras, para que, logo após a festa, todo esse material seja encaminhado à indústria. Esse é o chamado ‘processo de economia circular’, que fecha o ciclo: do consumo, que sai da mão do folião, à entrega nas mãos dos catadores. Esse material chega às cooperativas, passa pelas centrais e, depois, segue para a indústria”, finalizou Joilson, explicando como é feita a coleta pós-Micareta.

POR MIRO NASCIMENTO

FOTO: ANDRÉIA ALMEIDA

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