“Bênção de Deus”: Joelmo Figueiredo Destaca Impacto das Chuvas nas Pastagens da Região

As chuvas que trazem esperança para os agricultores que dependem delas para iniciar as plantações chegaram a Feira de Santana e região.

Joelmo Figueiredo, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Feira de Santana, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Dia a Dia News.

Joelmo descreveu a chuva como uma “bênção de Deus” e afirmou que ela está sendo “muito boa para o campo”, onde já é possível notar a diferença nas pastagens.

Sobre o comportamento dos fazendeiros, pecuaristas, agricultores e criadores, o presidente do sindicato afirmou que todos sabem o que precisa ser feito.

“Quando as chuvas começam a cair e o verde começa a aparecer, é hora de reservar as pastagens. Assim, o capim pode crescer, soltar sementes e espalhá-las pela terra. A principal preocupação agora é deixar o capim crescer, sementear, e garantir essas pastagens para o futuro, especialmente em um eventual verão mais seco.”

Joelmo relatou que as chuvas neste início de maio estão sendo suficientes para o nascimento e rebrota do capim, até mesmo chegando à fase de semente.

“Claro que a chuva é uma bênção de Deus. Mas, além disso, as que estão caindo agora estão sendo muito boas para a umidade da terra. Já observamos as pastagens crescendo com força e muito verde. Recentemente, tivemos chuvas fortes que ajudaram a encher algumas aguadas e barragens de produtores e fazendeiros.”

Sobre a chamada “seca verde”, Joelmo afirmou que o tema não deve ser tirado de pauta, pois os tanques e aguadas até recebem água, mas nem sempre em volume suficiente para se manterem cheios por muito tempo.

Figueiredo explicou que os pecuaristas mais experientes costumam preparar uma área de pasto reserva para quando as chuvas chegarem e o capim puder rebrotar.

“Quando eu falo em reserva de pasto, é que o pecuarista já tem uma área separada, que estava sem uso, para colocar o gado assim que as chuvas começarem.”

Ao comentar o mercado bovino, Joelmo destacou que a pecuária funciona por meio da lei da oferta e da procura. Com comida nos pastos, o produtor consegue manter o gado por mais tempo antes de vender.

“No mercado do boi, tudo gira em torno da oferta e da procura. Se a oferta diminui, o preço tende a subir. Caso contrário, os preços se mantêm estáveis.”

Sobre o gado leiteiro, Figueiredo afirmou:

“Para as vacas que produzem leite, quanto mais capim verde disponível, mais leite elas produzem. Vaca não ‘dá’ leite, vaca produz leite. Ela não é uma usina automática. Essa produção depende diretamente do alimento que consome. Com esse alimento verde que está brotando agora, claro que a produção dos animais tende a aumentar.” finalizou.

Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações Miro Nascimento, Foto divulgação.

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