Pablo Roberto, vice-prefeito e secretário da Educação de Feira de Santana, em entrevista a Miro Nascimento, âncora do Dia a Dia News, falou sobre o momento político e as futuras composições na cidade.
O vice-prefeito relatou que existe uma conversa bastante avançada sobre a federação e a unificação entre o PSDB, seu partido, e o Podemos.
“Nós temos um congresso marcado agora para o próximo dia 5, em Brasília, onde vamos sacramentar, selar esse casamento do Podemos com a União Brasil, caso não ocorra nenhuma intercorrência até lá. O deputado federal Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara, está acompanhando isso de perto”, afirmou.
Em relação a unificação entre o PSDB e o Podemos, o vice-prefeito declarou:
“Essa fase de discussão ainda se encontra muito no âmbito nacional e estadual. Ainda não chegou, digamos, aos municípios. Claro que já conversei com o deputado Adolfo sobre Feira de Santana, pedindo a ele prioridade, uma unificação, uma aproximação melhor.”
Pablo concluiu dizendo:
“Há uma importância evidente para os dois partidos, que passam a ser um partido muito maior do que são hoje, de forma separada. Então, a expectativa, primeiro, é que essa federação realmente aconteça, e, a partir daí, possamos voltar a conversar sobre essas outras questões aqui no município.”
Sobre pesquisas de intenção de voto para deputados federais, Pablo afirmou que realiza levantamentos a cada dois meses e destacou que as pesquisas mudam com frequência:
“Eu fico sempre feliz com a lembrança que tenho recebido da população de Feira de Santana. Tenho dito que eleição, neste momento, ainda não é a prioridade. Claro que nós não deixamos de conversar, tratar, socializar algumas informações. Mas o momento agora é de fazer gestão.”
Acerca do desgaste com a APLB (Associação dos Professores Licenciados do Brasil), o secretário de Educação declarou:
“Entendo que o reconhecimento político vem se o trabalho técnico der certo. Se o governo fizer as entregas que a população precisa, colherá resultados. E estou fazendo isso. Nós estamos fazendo isso. Não tínhamos professores, contratamos professores. Havia uma necessidade de adequação da carga horária, que estava engavetada há mais ou menos três anos. Fizemos isso agora por entender que é o melhor para a população feirense. Então, não estou muito preocupado com isso no momento.”
O secretário finalizou dizendo:
“Vou continuar trabalhando com seriedade e responsabilidade, fazendo as entregas que o povo de Feira de Santana precisa. Tenho uma marca de trabalho comigo, então não é qualquer tipo de movimento que não é um movimento pela educação, mas sim político que vai conseguir gerar esse desgaste. Acredito que eles não vão conseguir, porque o povo de Feira sabe quem são aqueles que realmente trabalham pela cidade.”
Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações Miro Nascimento, foto: Fernanda Martins