Mãe é presa após comprar armas para filho que planejava massacre escolar nos Estados Unidos

Denúncia foi feita pela avó, que já havia notado comportamento preocupante do neto

Uma mulher do Texas, nos Estados Unidos, foi presa acusada de colaborar com o filho de 13 anos, que planejava um massacre escolar. Ashley Pardo, de 33 anos, comprou armas e equipamentos táticos para o filho como recompensa por ele cuidar dos irmãos mais novos, apesar de saber sobre seus pensamentos violentos. As informações são da polícia de San Antonio e de documentos judiciais obtidos pelo The New York Times.

O garoto, que havia expressado repetidamente o desejo de cometer um ataque na escola, foi até a Jeremiah Rhodes Middle School, em San Antonio, na última segunda-feira (12). Antes, disse à avó que “iria se tornar famoso”. Após aparecer brevemente na escola, o menino foi detido fora do campus. Ele enfrenta acusações de terrorismo e porte de armas.

Segundo o chefe da polícia de San Antonio, William McManus, tanto o menino quanto a mãe são acusados de terrorismo com base em evidências de que o jovem estava planejando um ato de violência, com a ajuda de Pardo. Esta é a primeira acusação de terrorismo no condado de Bexar, desde a promulgação da lei estadual em 2023.

O menino, cujo nome não foi divulgado, já apresentava comportamentos preocupantes desde janeiro. Funcionários da escola encontraram um mapa do colégio desenhado à mão com a inscrição “rota do suicídio” e a imagem de um fuzil. Ele também revelou fascínio por massacres em massa, como o ataque a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, em 2019.

Em abril, o garoto foi suspenso por pesquisar sobre o massacre de Christchurch e, no mesmo dia, tentou se suicidar, o que resultou em ferimentos graves. Após breve período em uma escola alternativa, ele retornou à Jeremiah Rhodes Middle School no início deste mês.

O caso ganhou novos contornos quando a avó do menino, preocupada, alertou a polícia. Ela descobriu que Pardo havia levado o filho a uma loja de excedentes militares, onde comprou armas, munição e equipamentos táticos. A avó também encontrou um artefato explosivo caseiro no quarto do garoto, com referências a supremacistas brancos e o nome do autor do massacre de Christchurch.

Na segunda-feira, o menino foi visto na escola usando máscara, calças táticas e jaqueta camuflada. De acordo com documentos judiciais, Pardo demonstrou indiferença ao comportamento do filho, desconsiderando alertas de funcionários escolares e autoridades.

Fonte: Jornal Correios Foto divulgação

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