O coordenador da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), Paulo Andrade, em entrevista ao programa Dia a Dia com Miro Nascimento, falou sobre o planejamento relacionado ao transporte durante os períodos de demanda excepcional, como o Carnaval.
Paulo afirmou que o planejamento é feito tanto para a saída das pessoas no início do Carnaval, nas vésperas, quanto para o retorno após o evento. “Esse retorno já é planejado. Normalmente, a terça-feira é um dia de grande movimento. Logicamente, a sexta-feira e o sábado têm um movimento intenso, com as pessoas se deslocando para o início do feriado. A terça-feira já é o retorno das pessoas para as suas casas. Então, a AGERBA se planeja, junto com as empresas concessionárias para garantir a disponibilidade de vagas para atender à demanda desse retorno”, disse.
O coordenador garantiu tranquilidade para as pessoas que estariam retornando de viagens, tanto do Carnaval de Salvador quanto de outras localidades, pois a disponibilidade de vagas é aumentada.
Andrade ressaltou que o transporte está adequado tanto para as pessoas que buscam viajar para o litoral quanto para o interior em busca de tranquilidade. “O Carnaval é um feriado prolongado, o final de semana é prolongado, muitas pessoas se deslocam da capital para o interior. O sistema de transporte precisa estar adequado para atender a essa demanda e também ao retorno”, afirmou.
Sobre as pessoas que optam por bate-volta ou transportes alternativos devido à disponibilidade de horários, Paulo afirmou que o sistema tem uma capacidade ociosa que consegue atender a essa demanda, mas que, para algumas linhas e localidades, é necessário a inclusão de horários extraordinários.
“Nós tivemos um aumento nos horários com origem de Feira de Santana, um aumento em torno de 10% em relação aos horários que temos normalmente nos dias comuns. Esse aumento foi necessário para algumas linhas específicas”, explicou.
O coordenador orientou as pessoas que compram passagens de ida e volta sobre o que fazer em caso de imprevistos: “O bilhete de passagem, independente da situação, tem validade de um ano. Se por ventura a pessoa não conseguir embarcar, ou souber previamente que não conseguirá embarcar, ela pode se dirigir, com até três horas de antecedência, ao guichê da empresa onde comprou a passagem, e o valor pode ser ressarcido. Caso o embarque não ocorra por algum imprevisto, como perder o ônibus ou o trânsito muito movimentado, a pessoa não terá direito ao ressarcimento, pois já passou do horário de embarque. No entanto, ela pode remarcar o bilhete para outra data dentro do prazo de validade de um ano”, finalizou.
Escrita pela estagiária Fernanda Martins, com informações de Miro Nascimento. Foto: Paulo José